- Não, pai, ele continua o mesmo idiota, infantil. Não sei pra que ele voltou, não estava fazendo falta. - disse, enquanto enxugava os pratos, e os guardava
**
Fui pro meu quarto.
Me joguei na cama, peguei o telefone e liguei pra casa da Mila.
Pedi pra que ela viesse aqui.
**
- Mila, eu não vou suportar olhar pra cara desse garoto todos os dias. E ele irá viver infurnado aqui em casa, né, porque Ryan vive cheirando o rabo dele.
- Pois é. Vocês dois no mesmo recinto, corre riscos de explosão.
Nós rimos.
- Vamos fazer brigadeiro?
- Aham.
Descemos, e o Justin estava lá ainda.
Fomos até a cozinha, e pegamos o que precisaríamos.
Logo veio o Bieber nos pertubar.
- Oi, Milena. Nem falei com você, né? - pegou-a pela cintura, e a beijou no rosto
- Me chame de Mila - e sorriu sem graça
- Como uma menina tão bonita, pode ser amiga dessa... Coisa? - disse se referindo a mim, e fazendo uma careta
Com meu sangue fervendo, tentei ignorá-lo.
Fiz o brigadeiro, enquanto o Bieber conversava com a Mila e jogava piadinhas pra mim.
- Fica dando confiança pra esse garoto, não. Vem. - puxei o braço dela
**
Conversávamos enquanto comíamos o brigadeiro.
- Annie, porque você não dá uma chance pro meu irmão?
- Quem? O Chaz?
- Que eu saiba é o único irmão que eu tenho.
- Somos amigos, Mila. Nada mais que isso.
- Como assim? Vai me dizer que você nunca percebeu nada?
- Percebeu o que?
- Que ele é louco por você. Deixa de ser lerda, Annie.
- Sério? - disse, totalmente surpresa
- Aham.
Fiquei pensando no que a Mila disse.
**
Mila foi embora.
Meu pai me chamou pra jantar. Terminei, e fui tomar um banho para deitar.
Deitada, ainda pensando no que a Mila disse, decidi ligar pro Chaz e disse que precisava conversar com ele.
**
Ouvi a campainha tocar, e logo desci. Vi ele cumprimentando Ryan e o Bieber. Quando ele me viu, logo sorriu.
**
- Chaz, posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Tipo, já faz tempo que percebo seus olhares, e o jeito como você me trata, e... - menti - Tipo, você sente algo por mim, além de amizade?
Percebi que ele ficou meio tenso.
Ele balançou a cabeça positivamente, me olhando.
- E faz quanto tempo?
- Faz muito tempo, desde quando demos aquele selinho no 1º ano - disse, e sorriu de canto
- Sabe... Eu posso estar agindo errado, mas, quem sabe... A gente podia tentar algo, não acha? - disse, meio sem jeito
Ele sorriu.
- Sério?
- Acho que sim. - sorri, meio sem jeito
- Então... Isso quer dizer, que estamos namorando? - ele disse, meio confuso
- Aham. - me aproximei mais dele, sorrindo levemente
Ele me puxou pra mais perto, e logo senti seus lábios nos meus. Nos beijamos lentamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário