A campainha tocou, e Ryan foi abrir. Era o Bieber.
- Fala aí. Quer almoçar com a gente?
- Não, já comi em casa, valeu. - e se sentou ao meu lado no sofá
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Eles estavam conversando, como se eu não estivesse ali. E eu também preferi ficar em silêncio.
Terminei de comer, e me levantei, indo até a cozinha.
Lavei a louça, e subi pro meu quarto.
Me deitei. De repente, veio o Justin em minha mente. E a noite de ontem... Quando vi, estava sorrindo.
- Para, Annie! Ele é um idiota, ok? Ok. - disse, pra mim mesma
Decidi ligar pra Mila, estava um tédio.
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- A gente podia dar uma festa na sexta, né? - ela dizia, empolgada
- Aonde? Porque aqui não rola, meu pai chega 22:00, e seria chato a festa acabar essa hora.
- Na minha casa. Meus pais irão viajar, só voltam no domingo.
- Tudo bem, então. Vamos chamar logo a galera.
Pegamos o telefone, e começamos a ligar pros nossos amigos.
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- Ryan e Justin, festa, na minha casa, sábado, às 19:00. - disse Mila, porque claro que eu não conseguiria pronunciar o nome daquele garoto que me inoja
Eles apenas assentiram com a cabeça.
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Eu, Mila, Chaz, Ryan e Bieber fomos ao mercado comprar as coisas pra festa.
Pegávamos as coisas, enquanto eles nos seguiam com o carrinho.
E o trabalho de levar as sacolas, claro que foi deles, já que não ajudaram em nada.
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Guardamos as coisas na casa da Mila. Os pais dela eram bem liberais, então não viram problema algum em fazer a festa.
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Voltamos pra minha casa. Ficamos na sala, conversando e conferindo se faltava chamar mais alguém pra festa.
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Começou a escurecer, e a Mila e o Chaz foram pra casa. Só o Bieber que não se mancava, e não ía pra dele, af.
Fui pro meu quarto, e me deitei. Liguei a TV, botei em um filme qualquer, e vi até eu adormecer.
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Acordei, já era quase 23:00. Papai já havia chegado. Desci pra jantar. E se eu disser que Bieber ainda estava aqui, vocês acreditam? Pois é.
Me sentei, e todos estavam calados na mesa, apenas comendo.
- Não está tendo brigas nessa mesa hoje, que milagre... - meu pai quebrou o silêncio - O que houve? Estão tão pensativos...
Ninguém se manifestou, e papai não insistiu.
Amo meu pai, e ele é pai e mãe ao mesmo tempo. Mas as vezes um pensamento feminino, sem ser o meu, fazia falta. Meu pai tentava me entender, mas não é a mesma coisa como ter uma mãe. Mas ele tentava, e eu reconheço isso.
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Terminei de jantar. E fui pro meu quarto. Deitei, enquanto novamente olhava a foto com minha mãe no criado-mudo, ao lado da minha cama.
Logo alguém bateu na porta.
- Pode entrar. - eu disse, me sentando na cama - Ah. Oi, pai. - e dei um sorriso fraco
- Oi, minha filha. Está tudo bem? - ele disse, enquanto sentava na beirada da minha cama
- Aham. - sorri fraco, novamente
- Tem certeza? - ele me olhava
Fiquei em silêncio por um tempo.
- Sinto falta da mamãe. - meus olhos se encheram de lágrimas
- Eu também, minha filha. - e pegou em minha mão - Olha... Eu sei que você deve estar passando por um momento difícil, e sei que precisa de um pensamento de mãe, mas eu estou aqui, para o que você precisar. Sei que não sou um pai tão bom assim... - o interrompi
- Você é o melhor pai do mundo! - e o abracei forte, deixando algumas lágrimas escaparem
Ficamos abraçados por um bom tempo, e aquele abraço fez eu me sentir um pouco melhor.
- Nunca mais fale isso, ok? - disse, enquanto enxugava as lágrimas, e o olhava
Ele sorriu, e beijou minha testa. Retribuí o sorriso.
- Eu vou ficar bem. - disse, sorrindo de leve
Ele sorriu, e saiu do meu quarto.
Me deitei, e acabei dormindo.
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N.A: Como fiquei feliz com o comentário da nova leitora Laura, decidi postar dois hoje, agradeçam à ela, uheu.
Continua, perfect ♡♥♡♥
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